Previsão é de crescimento do mercado imobiliário nacional este ano, tanto para novos quanto para usados
@Secovi-PE - 30/07/2024
A partir dos resultados obtidos pelo mercado imobiliário no segundo trimestre de 2024, divulgados na segunda-feira, 29, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção – CBIC, revisitou a sua expectativa de crescimento desse segmento de forma ainda mais positiva. No final de março, o prognóstico de crescimento era de 2,3%, enquanto agora, com os novos dados, aguarda-se uma performance de 3%. Entre as razões para essa evolução, está o incremento mais forte do financiamento imobiliário com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço-FGTS.
O cenário atual ensejou ainda a perspectiva junto aos empresários da construção civil de realização de novos lançamentos imobiliários previstos para o segundo semestre, de acordo com a Sondagem da Indústria da Construção emitida em julho. Para o presidente da CBIC, Renato Correia, quanto maior for o mercado nacional, melhoram as expectativas para as novas aquisições de casas próprias. “O trabalhador precisa de estabilidade para fazer o seu financiamento imobiliário. Da mesma forma, a boa perspectiva econômica e a previsibilidade das condições de investimento permitem ao empresário planejar e assumir riscos”, comentou ele.
Outro dado levantado pela CBIC, dentro do seu projeto de Inteligência Setorial Estratégica, remete aos financiamentos imobiliários consolidados este ano. Os com recursos do SBPE alcançaram R$ 82,127 bilhões no semestre, ou seja, alta de 7,04% em relação a igual período do ano 2023 (R$ 76,728). Já os financiamentos imobiliários com recursos do FGTS totalizaram R$ 67,202 bilhões nos primeiros seis meses do ano – uma alta de 75,31% em relação a igual período do ano anterior (R$ 38,334 bilhões).
Apesar de ainda menor em volume, o financiamento imobiliário com recursos do FGTS apresentou crescimento percentual superior ao SBPE. O número de unidades financiadas com recursos do FGTS também superou, de janeiro a junho de 2024, o do SBPE, que apresentou retração de 5,11%, ao passar de 261.092, nos primeiros seis meses de 2023, para 247.740 em iguais meses de 2024. Com recursos do FGTS, o número de unidades financiadas foi 40,95% maior, passando de 220.459 de janeiro a junho de 23 para 310.729 no período equivalente de 2024.
Quando segmentado entre imóveis novos e imóveis usados, o panorama foi o seguinte: o financiamento com recursos do FGTS, para imóveis novos alcançou, no 1º semestre de 2024, R$ 50,764 bilhões, o que correspondeu a uma alta de 67,35% em relação a iguais meses de 2023 (R$ 30.334 bilhões). Já o número de imóveis usados financiados usados cresceu 109,75%, ao passar de R$ 7,837 bilhões nos primeiros seis meses de 2023 para R$ 16,438 bilhões em iguais meses de 2024.
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