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Notícias

Condomínios e empresas devem estar atentos à bandeira vermelha em vigor

@Secovi-PE - 06/09/2024


A Neoenergia, concessionária de energia elétrica em Pernambuco, divulgou no início da semana a mudança de bandeira tarifária neste mês de setembro para bandeira vermelha – patamar 1, apontando com isso condições mais custosas de geração. De acordo com comunicado da empresa, com a nova bandeira a tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada quilowatt-hora kWh consumido. Ou seja, está mais do que na hora de condomínios e empresas eliminarem desperdício de energia e buscarem economizar.

Entre as ações que podem gerar uma economia significativa de energia e ainda valorizar o condomínio ou a empresa ao mostrar uma preocupação com a sustentabilidade e uso racional dos recursos está a adoção de uma iluminação eficiente, a partir da substituição de lâmpadas convencionais por LED, que consomem até 85% menos energia, da instalação de sensores de presença em áreas como corredores, escadas e garagens, e de temporizadores para desligar a iluminação em horários programados ou fotocélulas para ligar as luzes apenas quando a luz natural é insuficiente. São soluções já conhecidas, mas que por incrível que pareça ainda não é realidade na maioria das edificações.

Outros pontos de atenção para evitar o gasto desnecessário de energia são a otimização dos elevadores com a atualização para sistemas mais modernos e econômicos, passando ainda pela conscientização dos usuários de preferirem escadas para pequenos trajetos, assim como o dimensionamento correto de área para a instalação de ar-condicionado e a boa e velha manutenção dos sistemas elétricos. Vale destacar que fiações antigas e sobrecarregadas podem causar perda de energia.

A modificação nas bandeiras tarifárias é informada pelas concessionárias de energia de cada estado, mas a responsabilidade pela definição das mesmas é da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. As mudanças são baseadas em dados do Programa Mensal de Operação (PMO) de responsabilidade do Operador Nacional do Sistema (ONS).

Queda no preço da gasolina atuou na redução do índice que corrige aluguel

@Fonte: Portal do Diário de Pernambuco - Economia - 31/08/2022


Após uma sequência de altas, o Índice Geral de Preços — Mercado (IGP-M) registrou queda de 0,70% em agosto. Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), responsável pelo cálculo, essa é a primeira taxa negativa desde setembro do ano passado. O indicador é usado para reajustar grande parte de contratos de aluguel. O recuo neste mês, de acordo com a pesquisa, foi influenciado pela recente redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis e energia, além da queda nos preços da gasolina e do diesel nas refinarias.

"Os combustíveis fósseis — dada a redução do ICMS e dos preços na refinaria — seguem exercendo expressiva influência sobre os resultados", destacou André Braz, coordenador de Índices de Preços da FGV. Com esse resultado, o IGP-M acumula alta de 7,63% no ano e de 8,59%, em 12 meses — esse, por exemplo, seria o percentual de atualização, em setembro, do valor de um contrato de aluguel com previsão de reajuste anual. Em julho, o acumulado em 12 meses era de 10,08%. No ano passado, chegou a registrar variação acima de 30%.

O IGP-M é composto pela ponderação de três outros índices. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que registra variações de preços de produtos agropecuários e industriais, também apresentou recuo de 0,71% em agosto. O principal destaque deste subitem foi o subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 2,39% para -6,38%. Braz chamou a atenção também para uma desaceleração mais forte em torno de grandes commodities agrícolas e minerais. Do lado das matérias-primas brutas, o recuo foi de 0,63% neste mês, puxado pelas quedas do minério de ferro, milho em grão e algodão em caroço.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) recuou 1,18%. Seis das oito classes de despesa do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, de acordo com o Ibre. A principal contribuição partiu também do grupo transportes, que passou de um recuo de 2,42% para queda de 4,84%. "No índice ao produtor, as quedas nos preços da gasolina e do diesel ajudaram a ampliar o recuo da taxa. Já no âmbito do consumidor, passagens aéreas e etanol também contribuíram para o arrefecimento da inflação", destacou André Braz.

Também foi destaque no IPC o decréscimo dos grupos educação, leitura e recreação; alimentação; comunicação; vestuário; e habitação. Em contrapartida, os grupos saúde e cuidados pessoais e despesas diversas registraram alta. A FGV destacou os artigos de higiene e cuidado pessoal e cigarros, com as maiores variações positivas.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou leve variação positiva de 0,33% neste mês. Os três grupos componentes do INCC registraram variações na passagem de julho para agosto: materiais e equipamentos, de 0,62% para 0,03%; serviços, de 0,49% para 0,68%; e mão de obra, de 1,76% para 0,54%. O setor da construção tem apresentado um nível de atividade maior do que o esperado, segundo analistas, ainda reflexo da taxa de juros real observada no início de 2021.